Marília

Marília tem dois ônibus em caravana regional para posse de Lula em Brasília

Marília tem dois ônibus em caravana regional para posse de Lula em Brasília

Marília terá dois ônibus, com aproximadamente cem pessoas, em uma caravana com representantes de outras cidades da região, como Assis, Ourinhos e Lins, para levar público à posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da silva em Brasília, no dia 1º de janeiro.

O professor José Carlos, presidente do diretório do PT na cidade, disse que a caravana sai neste sábado, dia 31.

 Ele diz que a intenção é participar de todo o evento, intensificar o momento histórico da posse e marcar o início das mudanças sociais, políticas, culturais, econômicas.

“Estamos muito emocionados com a viagem para a posse do Presidente Lula, depois de tantas injustiças destiladas contra o Presidente e contra as minorias negros, mulheres, LGBTQIA+ e os pobres que foram deixados de lado, na fome avassaladora. Vemos com emoção as mudanças dos bons ventos que estão já acontecendo com eleição do Presidente Lula”, disse José Carlos.

Ele lembrou que haverá ainda público com viagens particulares. É o caso de Cássia Silva, servidora aposentada da Justiça do Trabalho, que já está em Brasília.

“Viver esse momento histórico de retorno à democracia e normalidade, após muita luta e lágrimas, é uma emoção indescritível.  Lula livre e presidente é um sonho realizado e a coroação de uma vida de luta”, disse Cássia.

O governo do Distrito Federal (GDF) limitou em 30 mil o público que vai poder acompanhar, da Praça dos Três Poderes, o rito de passagem da faixa presidencial no Palácio do Planalto, no próximo domingo (1º).

Segundo o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo Souza, as pessoas que queiram entrar na praça deveram fazê-lo até as 12h30. Caso a lotação máxima aconteça antes disso, o acesso será fechado mais cedo.

Além do reforço do policiamento, com previsão de empenho de tropas especializadas e intervenções no trânsito em toda a região central de Brasília, o Protocolo de Operações Integradas prevê o fechamento da Esplanada dos Ministérios e o apoio à segurança presidencial, que está sob a responsabilidade da Polícia Federal, a atuação de equipes de atendimentos de emergência e o reforço nos efetivos de delegacias próximas.

Itens proibidos

Será proibido acessar a área da cerimônia de posse presidencial portando armas brancas ou objetos pontiagudos, garrafas de vidro e latas, hastes de bandeiras, espetos de churrasquinhos, apontador a laser e similares, armas de brinquedo, réplicas ou simulacros, barracas, tendas, fogões e similares, fogos de artifício e artefatos explosivos, dispositivos de choque elétrico ou sonoros (como megafone), substâncias inflamáveis, drogas ilícitas ou quaisquer outros materiais que coloquem em risco a segurança das pessoas e do patrimônio público. Não será permitido acessar a área com animais, exceto cães-guia.

Aos que pretendem levar lanche e água, a recomendação é que utilizem embalagens de plástico transparentes. Também foi proibida a utilização de drones na região da Esplanada, exceto os das forças de segurança e autorizados pela equipe de transição.

Manifestações contrárias

Caso haja movimentos contrários ao presidente eleito durante o período que compreende o planejamento de segurança, esse público será direcionado ao Eixo Monumental, na altura da Catedral Rainha da Paz. Não serão autorizados carro de som ou trio elétrico na região da Esplanada.

Sobre a situação de manifestantes que questionam o resultado das eleições e que estão posicionados em frente ao Quartel-General, em Brasília, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Fábio Augusto Vieira, disse que uma operação para a retirada de barracas do acampamento chegou a ser agendada para a manhã de hoje, mas foi suspensa a pedido do Exército.

“A coordenação da operação é do Exército. Tínhamos 500 policiais militares em condições e o Exército desistiu da operação. Optou por eles mesmos fazerem a retirada do local. Não houve falta de segurança de nenhum servidor. Eles tentaram [uma ação] com o DF Legal e, quando viram que os manifestantes seriam hostis, desistiram da operação por entender que o Exército conseguiria fazer a operação sozinho”, explicou.