Uma moradora da zona Norte de Marília, com 39 anos de idade, testou positivo para Chikungunya e é considerada um caso importado da doença, já que esteve recentemente em região de Minas Gerais considera endêmica para a doença.
A confirmação do caso provocou um alerta da Saúde na cidade e a pasta distribuiu comunicado nesta terça em que diz ter intensificado as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, assim como da dengue.
A mulher teria apresentado os principais sintomas da Chikungunya ao retornar de viagem. Procurou a unidade de saúde mais próxima de sua casa e o caso foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz.
A cidade já havia confirmado um caso da doença em novembro do ano passado. Segundo o secretário-adjunto da Saúde, Osvaldo Ferioli Pereira, uma força-tarefa entrou em ação para conter possíveis transmissões.
“Nossas equipes estão percorrendo a área e todo o entorno do bairro desde as primeiras horas da suspeita. Após a confirmação do caso pelo exame do Instituto Adolfo Lutz, emitimos alerta epidemiológico”, declarou.
As condições de tempo com excesso de chuvas favorecem a proliferação do mosquito. Os sintomas para Chikungunya incluem febre, artralgia (dores nas articulações), rash cutâneo (manchas vermelhas na pele), prurido (coceira) e vermelhidão nos olhos.
Ao sentir qualquer um dos sintomas procure o mais rápido possível uma unidade de saúde. Atualmente Marília possui 52 unidades.
Mas há meses até o Conselho de Saúde denunciam sobrecarga da rede por falta de médicos e as senhas em algumas das unidades acabam nas primeiras horas da manhã, o que leva muitos pacientes para a rede de pronto atendimento na UPA e no PA da zona sul.