O uso de energia fotovoltaica abastece 1.400 equipamentos eletrônicos instalados nas rodovias sob concessão da Entrevias, em trechos que incluem contorno de Marília.
Os dados estão em um relatório da empresa que aponta aproveitamento de energia solar para manter 356 câmeras de monitoramento, postes de rede wi-fi, radares, equipamentos SAT que monitoram todo o corredor logístico.
“A energia solar possibilita, de forma eficiente, o funcionamento de todos os equipamentos das rodovias que trazem informações importantes, além do monitoramento em tempo integral, por onde acionamos todos os recursos. Tudo isso gera mais precisão no atendimento aos usuários de rodovias, na oferta de redes de apoio”, explica Jorge Baracho, gerente de Operações da Entrevias.
O relatório diz que as usinas solares fotovoltaicas em operação têm capacidade de gerar, ao ano, aproximadamente 2.2 megawatts (MWh/ano), um potencial energético capaz de abastecer cerca de 1.200 residências.
O volume seria suficiente também para recarregar pelo menos cem carros elétricos e também equivale à emissão de 166 toneladas de CO² que deixam de atingir a atmosfera, ou o equivalente ao plantio de 1.264 árvores, quando comparada com a geração de energia hidro/termoelétrica.
O investimento nesta matriz energética corrobora as iniciativas da empresa voltadas ao ESG (sigla que em português significa meio ambiente, responsabilidade social e governança).
“Pensamos em economia, pensamos em qualidade de vida, pensamos em processos, mesmo que pequenos, mas que promovam a preservação ambiental e a descarbonização de nossa operação”, afirma Osnir Giacon, gerente de Meio Ambiente da concessionária.
Foram instalados 4.818m² de módulos solares no teto das unidades, distribuídos em oito praças de pedágio, quatro postos gerais de fiscalização (onde ocorre a pesagem de caminhões), no Centro de Controle Operacional (CCO) e na sede da empresa, em Sertãozinho (SP). A área equivale a 37 quadras de vôlei.
São utilizados tanto o sistema on-grid quanto o off-grid. O modelo on-grid é aquele ligado à rede elétrica. Caso seja produzida mais energia do que o necessário, parte dela é devolvida e transformada em créditos com a companhia elétrica.
No off-grid, são usados equipamentos externos, sem conexão com a rede. O investimento realizado pela empresa é de aproximadamente R$ 4,5 milhões.