
O Tribunal do Júri Popular em Marília condenou quatro acusados a penas de até 22 anos de prisão pelo assassinato de Dirceu Hilário Ortega Alonso, conhecido como Neto Alonso, morto em janeiro de 2019 na comunidade Azaléias, na zona sul da cidade.
O julgamento, que terminou na madrugada desta quinta-feira, provocou condenações por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.
Bryan Bruno Santos teve a mais pena mais elevada, com 25 anos, quatro meses e dez dias. Edson Alves dos Santos foi condenado a 25 anos. A sentença condena ainda Vitória Beatriz Pereira de Souza a 22 anos de prisão e Fernando Henrique Klem Carneiro a 21 anos.
A defesa dos acusados realizada pelos advogados Carlos Eduardo Thomé, Bianca Rodrigues Raspante, Gustavo Coraíni, Artur Garcia Mechedjian Junior e Alessandra Silva Damasceno sustentou a tese de negativa de autoria. Devem recorrer contra a decisão.
O inquérito do caso mostra que Neto Alonso foi espancado até a morte e teve o corpo jogado em um vale. Foi encontrado três dias depois.
O crime teria sido cometido pela cobrança de tráfico de drogas. O rapaz teria retirado drogas com a previsão de revender e entregar dinheiro, mas teria consumido e deixado de pagar.