
A defesa do coronel reformado da Polícia Militar Dhaubian Braga Barbosa desistiu de tentar nova perícia em celulares no processo que provocou sua prisão em novembro de 2021 acusado de matar e o ajudante Daniel Ricardo Silva no Motel Fênix em Marília, na manhã de 31 de outubro daquele ano.
Sem a nova perícia, a Justiça encaminhou o caso “com urgência” à 1ª vara criminal da cidade, responsável pela agenda e procedimentos do Tribunal do Júri Popular.
A decisão também eterniza no caso um segredo: a troca de mensagens entre Daniel e Adriana, ex-mulher de Dhaubian. Um relacionamento afetivo entre os dois é apontado como o motivo para a morte de Daniel.
Além de técnicos da Polícia Civil, o desbloqueio dos celulares já mobilizou profissionais terceirizados. A defesa de Dhaubian tentou ordem para fazer nova tentativa fora da Polícia Científica, em empresa privada, o que foi rejeitado pela Justiça.
Dhaubian já havia sido pronunciado para responder pelo crime em frente aos jurados, uma medida que já transitou em julgado – sem possibilidade de novos recursos -.
Mantido no presídio Romão Gomes, destinado a militares, em São Paulo, Dhaubian já tentou repetidas medidas de suspensão da prisão preventiva.