
Ketieni Trombini Calogero, uma empresária no setor de autoescola e ciclista de Marília, foi para as trilhas celebrar recuperação de uma grave lesão no tornozelo e decidiu ir fundo no desafio: fez os cem quilômetros da rota das capelas, recém lançada na cidade e região.
Foi o maior circuito já percorrido por ela e não foi escolhido por acaso. Aos 45 anos e praticante há cinco anos – começou no grupo Tamura, com pedal urbano – Ketieni ficou 55 dias sem subir na bicicleta e cinco meses em recuperação.
“No final de maio fui em um passeio na Serra da Macaca e quis ir além. Levei um leve tombo, levantei e continuei o passeio. Mas havia trincado meu tornozelo e não sabia.”
Concluiu passeio de 64km entre a Serra da Macaca até Sete Barras. Na volta para Marília o pé inchou muito e um exame mostrou fratura. E muita insegurança sobre a possibilidade de voltar ao pedal de alta intensidade nos moldes que ela gosta.
A família ajudou, em especial o marido, José Calógero e as filhas – Kamilly, 16 anos, e Gabrielly, 9 anos -.
“Meu pai sempre disse que a vida é para os fortes, para os capazes e para os que acreditam. Tive o apoio de meu esposo que foi jogador profissional e árbitro profissional e que me incentivou muito nesse período, minhas filhas e meus amigos ciclistas também me apoiaram.”
E os desafios não acabam. Ela já espera o próximo e diz que a Rota das Capelas estabeleceu um bom parâmetro para isso.
“Uma jornada para avivar memórias. Foi na Rota das Capela que começou a definir a filosofia do desafio do pedal. E nada faltou camaradagem, entreajuda e um percurso desafiante.