
O exame de necrópsia na criança de seis meses morta em caso de violência doméstica sexta-feira no conjunto de apartamentos da CDHU, na zona sul de Marília, mostrou lesões cerebrais e asfixia como causas da morte.
Mais que isso. A análise externa revelou lesões com sinais de que a criança já havia sido vítima de maus-tratos.
Os dados do exame realizado pelo Instituto Médico Legal em Marília começaram a circular neste sábado, menos de 24h depois do crime, que checou moradopres e provocou uma tentativa de linchamento.
O pai da criança, de 29 anos, está preso e já confessou as agressões. Ele foi salvo pela Polícia Militar de um espancamento no condomínio.
Moradores reagiram revoltados quando a criança foi atendida pelo Samu e levada desacordada para atendimento hospitalar. Faleceu durante os procedimentos.
Em depoimento à polícia depois de também ser atendido por equipe médica, o homem disse que “perdia a paciência” com a criança que já havia cometido agressões com “alguns tapas”.
Afirmou que na sexta-feira cometeu teria batido na criança e ido tomar banho e que quando voltou ela estava desfalecida.