
O Tribunal do Júri Popular absolveu Gustavo Trindade, padre hoje afastado da cidade, da acusação de homicídio no atropelamento de Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, minutos depois de a vítima tentar um furto na paróquia em que o acusado atuava.
Não é possível saber se havia unanimidade.pelo padre. Ao chegra a quatro votos a zero, a votação foi encerrada, em sessão com sete horas de duração a Justiça ouviu depoimentos de testemunhas e do próprio padre, que compareceu com uma batina branca, e os jurados decidiram pela absolvição.
Ângelo, conhecido como Anjinho, teve o corpo prensado contra um carro na garagem de um imóvel depois que o padre jogou o carro que dirigia sobre ele.
Em seu depoimento, o padre disse que só pensava em parar o homem, visto por ele pulando muro da igreja após invasão para furto. A vítima do atropelamento já teria cometido outras invasões contra a igreja.
Depois de atropelar Ângelo, o padre deu ré e foi embora. Deixou a cidade e foi a Ribeirão Preto encontrar a família.
Eu seu depoimento, Gustavo Trindade disse que ainda não se perdoou pelo caso. Para os jurados de Santa Cruz, não foi homicídio. O caso ainda pode ter recurso e o padre enfrenta ainda um processo com pedido de indenização pela morte.