Marília

Prefeitura arrasta intervenção no Cacam até depois da eleição

Prefeitura arrasta intervenção no Cacam até depois da eleição Prefeitura arrasta intervenção no Cacam até depois da eleição Prefeitura arrasta intervenção no Cacam até depois da eleição Prefeitura arrasta intervenção no Cacam até depois da eleição
Investigação absolve Cacam e apura denúncias de testemunhas
Investigação absolve Cacam e apura denúncias de testemunhas

A Prefeitura de Marília definiu prazo de 180 dias – iniciado em maio – para o procedimento de intervenção administrativa no Cacam (Centro de Apoio à Criança e Adolescente de Marília), o que permite arrastar o caso até depois da eleição municipal de outubro.

A portaria que fixou prazo admite a conclusão de forma antecipada. A publicação acontece dois dias depois de o Cacam denunciar o caso como retaliação por denúncias de falhas nos repasses e suporte ao serviço.

O documento diz ainda que a interventora nomeada pela prefeitura vai responder pela gestão administrativa e financeira do local, com decisões administrativas, gerenciais e de pessoal, movimentação financeira e acesso irrestrito às acomodações.

Estabelece que a diretoria do Cacam, responsável pela gestão do espaço até a intervenção, poderá fazer uma visita semanal à entidade “a fim de proceder a apontamentos de situações que entendam irregulares ou de melhorias”.

Fundada em 1992, a associação Cacam administra de forma voluntária um serviço essencial de acolhimento, proteção e encaminhamento de crianças em situação de violência oi abandono.

Um convênio firmado com a prefeitura prevê atendimento a 20 crianças, mas a casa chegou a registrar número 140% maior e acusa a administração de não adequar recursos e suporte. O caso chegou ao Ministério Público. Alguns meses depois houve a intervenção.