Marília

Corregedoria afasta diretoria do Cacam, mas relatório confirma denúncia de sobrecarga

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Corregedoria afasta diretoria do Cacam, mas relatório confirma denúncia de sobrecarga

A Corregedoria do Município de Marília divulgou nesta quinta-feira portaria que afasta a diretoria do Cacam (Centro de Apoio à Criança e Adolescente de Marília), que está sob intervenção desde maio deste ano, poucos meses depois de a entidade denunciar sobrecarga sem investimento municipal adequado.

A decisão foi tomada  om base em relatório da interventora nomeada para a gestão do órgão, com com queixas da interventora sobre falta de acesso a documentos da associação e problemas na relação com dirigentes e funcionários contratados pela entidade para gestão do serviço, além da própria diretoria.

Reclama de contatos em que teria sido tratada de forma “ríspida” e teve pedidos ignorados ou ‘pouca atenção’, além de sentir-se ‘constrangida’ em alguns dos contatos. Mostra impasses no atendimento em especial com momento de surto de virose na entidade.

“Para mim, ficou evidenciado que, tanto o Presidente quanto a equipe técnica do Cacam, não me querem na entidade; que o incômodo é geral e que há falhas administrativas e comportamentais em relação às crianças que precisam ser corrigidas com urgência.”

Mas ao mostrar as deficiências, o documento também faz confissão de problemas que a diretoria – agora afastada – havia denunciado com cobrança de mais repasses municipais:

– O contrato do convênio prevê atendimento a 20 crianças. A entidade registrava 38 quando a interventora fez o relatório. Eram 15 bebês, com maior demanda de atenção. A equipe não cresce acompanhando o movimento.

– Faltam profissionais para dar conta de todas as demandas, situação que se agrava quando é preciso levar crianças a atendimento médico

– A falta de equipe se agrava também em função dos direitos a folgas. A interventora reclamou de pessoas que não atenderam chamado apesar de elas não estarem em serviço.

O Cacam é uma associação civil criada para oferecer um serviço que a administração pública não presta. Fundado em 1992, atende crianças vítimas de violência ou abandono que não têm ou precisam ser protegidas até reinserção em ambiente familiar adequado.

A Prefeitura mantém convênio com repasses, funcionários e permissão para uso de uma área na zona norte da cidade

A Kombi usada em transporte, as obras de ampliação, implantação de cobertura, salas, playground, gramado, nova cozinha e outros investimentos são obtidos pela associação em contato com a iniciativa privada.