Tráfico e organização criminosa

STJ revoga prisão de foragidos da Operação Synthlux em Marília

STJ revoga prisão de foragidos da Operação Synthlux em Marília STJ revoga prisão de foragidos da Operação Synthlux em Marília STJ revoga prisão de foragidos da Operação Synthlux em Marília STJ revoga prisão de foragidos da Operação Synthlux em Marília
Material apreendido na Operação Synthlux: STJ revoga ordens de prisão de foragidos
Material apreendido na Operação Synthlux: STJ revoga ordens de prisão de foragidos

Decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) revoga ordem de prisão para quatro denunciados foragidos da Operação Synthlux que investigou tráfico e organização criminosa em Marília.

A medida atende agravo regimental, uma forma de recurso, em julgamento de Habeas Corpus. A nova ordem do STJ atinge os 28 alvos da denúncia no caso.

A decisão permite a substituição da prisão por algumas medidas de restrição e o benefício envolve alguns compromissos dos foragidos.

Segundo despacho da 1ª vara Criminal em Marília, eles devem se apresentar à Justiça em 48h e justificar suas atividades, além de informar endereço.

Medidas cautelares

Vão assinar compromisso com os termos das medidas cautelares ora impostas. Precisam comunicar à Justiça qualquer alteração de endereço.

STJ revoga prisão e Justiça em Marília estabelece medidas cautelares

Terão, também, que se apresentar quinzenalmente à Justiça, não podem deixar a comarca sem autorização e estão proibidos de contato com outros réus.

Não podem frequentar festas, shows, boates, bares e lugares congêneres. A Justiça também suspendeu seus passaportes.

Determinou por fim mandados de acompanhamento de medidas cautelares com ofícios às policiais civil e militar no Estado, além da Polícia Federal.

STJ revoga ordens de prisão

Em 25 de outubro o STJ provocou a revogação da ordem de prisão preventiva de 24 pessoas. Manteve a dos foragidos e um despacho da 1ª Vara Criminal explicou o contexto,

“Tiveram suas prisões decretadas quando do recebimento da denúncia, eis que, até o presente momento, encontram-se foragidos.”

Destacou ainda que o caso trata de possível associação com finalidade de lucro e de forma duradoura para promoção do tráfico de drogas.

“O término das investigações e a desarticulação momentânea da associação criminosa não impedem que tornem a se organizar para a prática criminosa. Portanto, imperiosa e necessária a manutenção da prisão dos réus, que sequer foram localizados.”

Operação Synthlux

A Operação Synthlux foi deflagrada em fevereiro deste ano para combater o que a Polícia Civil considerou uma organização criminosa de tráfico de haxixe e drogas sintéticas.

A lista de acusados envolve famílias de classe média alta na cidade. A Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) apontou ramificações em outras cidades, como Ourinhos, São Paulo e Matão.

De acordo com a investigação, o grupo montou até estrutura local de produção de haxixe e fazia vendas em diferentes pontos do país com sistema de entregas.

A apuração inclui ainda um inquérito sobre lavagem de dinheiro obtido com a venda das drogas.