TCE julga irregular asfalto de ‘má qualidade’ em Marília

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TCE julga irregular obra de asfalto de 'má qualidade'
Operação tapa buracos: TCE julga irregular obra de asfalto de 'má qualidade'

Decisão do TCE rejeita um recurso da Prefeitura de Marília e julga irregular execução obra de asfalto com irregularidades e má qualidade.

O Tribunal de Contas do Estado apontou que a execução do contrato com a Codemar apresenta diversas falhas que comprometem a sua regularidade.

Envolve um procedimento de 2019, no primeiro mandato do prefeito Daniel Alonso, com valor de R$ 6 milhões.

“A Fiscalização in loco apontou que os serviços de conservação asfáltica (tapa-buracos) não estavam sendo realizados conforme previsto no contrato. Evidencia descumprimento dos prazos e da qualidade dos serviços contratados.”

A decisão relata ainda “falta de acompanhamento técnico adequado” e “ausência de verificação da real necessidade dos serviços antes da execução,”.

O relatório mostra situações como divergências nas espessuras dos reparos e problemas de qualidade no asfalto, como desníveis e afundamentos.

Apontou, ao final, pagamentos sem a devida liquidação, em descumprimento ao

“A mera execução física de um serviço não exaure, por si só, as exigências contratuais ou legais impostas à Administração, especialmente no que tange ao dever de fiscalização rigorosa”, disse o Tribunal.

A Prefeitura declarou ainda que não existe relatório fotográfico dos serviços executados. Para o conselheiro Sidney Estanislau, isso reforça “indícios de acompanhamento ineficiente por parte da Prefeitura”.

O caso contou, inclusive, com a atuação de uma empresa de consultoria e análise do serviço. O parecer considera “flagrante a prática indevida na conservação do pavimento, que não se faz apenas tapando os buracos”.