Marília - A denúncia de uma mãe por agressão e cárcere contra sua filha, uma menina de 18 anos, em Marília envolve um menor e chegou à Justiça na cidade.
O caso em regime de plantão no final de semana provocou uma ordem de medidas protetivas para que o adolescente fique longe da jovem
Proíbe aproximação da moça ou de sua família e veta também contato com ela ou familiares, inclusive por celulares ou redes digitais. A distância deve ser de pelo menos 200m e inclui acesso a lugares em que ela esteja.
A Polícia Militar levou o adolescente para depoimento e ele negou as agressões e o cárcere. Ele diz que a menina foi com ele por livre vontade e saiu da casa quando quis. Deixou a delegacia acompanhado pela mãe.
Os dois moram em bairros diferentes da zona norte. O registro do caso aponta investigação de lesões, ameaça e constrangimento ilegal. Mostra que a polícia requisitou exame para análise de lesões.
A menina, de acordo com os depoimentos, estava em casa quando aconteceu. A família aponta informações de vizinhos sobre a movimentação no local.
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Indicam que o rapaz chegou ao local com outro jovem em uma moto e pouco depois deixou a casa com a menina. Entraram em um carro, que seria de aplicativo.
Menina relata ameaças e agressões
A menina diz que os dois tiveram um namoro por um mês, mas que terminou e ele não aceita o fim. Conta que foram para a casa dele e que ela recebeu ameaças. Relata agressões – especialmente na cabeça – e tem manchas roxas na perna.
Ela afirmou também que duas pessoas testemunharam agressões. Diz que ele dormiu, então ela deixou o imóvel.
A mãe, que é motorista de aplicativo tem filhas mais velhas, relata que ainda tem medo do caso e está sem trabalhar. Todas deixaram a casa em que viviam.
“Estamos bem, mas sem saber como voltar para casa. A gente está só em mulheres, estamos com medo. A gente precisa de proteção.”
