Abandono de Barragem

Juiz dá 20 dias para Marília apresentar projetos contra falta de água

Juiz dá 20 dias para Marília apresentar projetos contra falta de água Juiz dá 20 dias para Marília apresentar projetos contra falta de água Juiz dá 20 dias para Marília apresentar projetos contra falta de água Juiz dá 20 dias para Marília apresentar projetos contra falta de água
ustiça dá prazo para estudos contra falta de água e abandono de barragem
ustiça dá prazo para estudos contra falta de água e abandono de barragem

Marília - A 2ª Vara Federal em Marília, dá prazo de 20 dias para a prefeitura apresentar estudos sobre obras contra falta de água na zona norte após abandono da Barragem do Ribeirão dos Índios.

Além do prazo, a decisão mantém uma multa por descumprimento de um Termo de Ajuste que previa a apresentação dos dados. A multa é diária é de R$ 15 mil no primeiro mês e R$ 30 mil depois.

A decisão está em um caso que discute abandono da Barragem do Ribeirão dos Índios.

“Há mais de um ano foram formulados os questionamentos…a despeito disso, o Município de Marília insiste em apresentar manifestações genéricas.”

A medida poderia ser pior. O Ministério Público Federal apresentou um pedido de bloqueio de repasses federais para a cidade.

Mas o juiz Ricardo William Carvalho dos Santos negou o bloqueio com argumento de que seria mais prejudicial a serviços essenciais na cidade.

Mas, disse que rejeita o pedido ‘por ora’ e determinou, em resumo, estudos com dados para três quesitos:

  • a) Projeção de consumo de água da região norte, no mínimo, pelos próximos 30 anos
  • b) Atual situação da disponibilidade hídrica, visando o abastecimento da zona norte
  • c) Garantia da capacidade de produção e da qualidade da água dos poços em substituição a retomada da obra da Barragem.
Ação contra abandono de barragem dá 20 dias para planos contra falta de água
Audiência em agosto, estudos antes

O magistrado marcou, ainda, uma audiência de conciliação. Vai acontecer após o prazo apresentação dos estudos e deve tero MPF, a Prefeitura e a Amae (Agência Municipal de Água e Esgoto).

Será em 19 de agosto “a fim de que o Município de Marília possa demonstrar sua alegada boa-fé na resolução da pendência”, disse o juiz,

Ele prevê ainda que a administração aja com “racionalidade, técnica e responsabilidade institucional.”

A barragem que prometia obras inovadoras contra falta de água virou símbolo do desperdício de recursos e frustração. A ação judicial tramita desde 2015, mas teve, antes disso, promessas de solução.

O termo de ajuste começou com discussão de retomada de obras. Evoluiu para manifestação técnica em que a prefeitura aponta perfuração de poços como solução melhor.

O acordo previa estudos para comprovar isso, com dados de consumo e investimentos contra a falta de água.