Marília - Moradores de bairro rural em Piratininga denunciaram segundo caso de danos ambientais por veneno em plantações de eucaliptos na região.
A queixa partiu de moradores de Brasília Paulista, um bairro rural a 100km de Marília. O caso aconteceu dia 6, dez dias depois de ocorrência em Gália.
Na primeira, assentamento Luiz Beltrame denunciou pulverização aérea sem controle e danos a um lago, com morte de peixes.
A Cetesb informa que recebeu denúncia e já realizou vistoria no local bem como aferiu nível de oxigênio do lago. Além disso, coletou uma amostra de água, que está em análise laboratorial.
Acidente com transporte
O novo caso denuncia acidente com transporte de material dos agrotóxicos, uso indiscriminado dos produtos e, até, poluição por captação irregular de água,
A acusação apresenta, inclusive, imagens de tombamento de caminhão de transporte dos produtos e, até, captação irregular de água em córrego.
As informações circulam em grupos de mensagem por telefone. Nem o veículo do acidente e nem a captação irregular apresentam identificação de empresas ou propriedades.
As mensagens apontam que apesar do acidente espalhar embalagens de pesticida no solo, não houve qualquer informe a autoridades.
“É um caminhão de veneno, o cheiro de veneno está muito forte. Logo ali em cima estão preparando o veneno para jogar na brota do eucalipto”, diz a gravação.
Riscos em córrego
As gravações acusam, ainda, conexão direta da água aos caminhões pipa que fazem aplicação do veneno nas brotas do eucalipto.
A divulgação aponta, por fim, informação de que o caso vai entrar na lista de denúncias à Cetesb. “O despejo no lago do assentamento foi denunciado”, diz um representante.
“Quanto à informação sobre um eventual acidente envolvendo caminhão transportando agrotóxicos no município de Piratininga, a CETESB esclarece que não foi acionada para atuar na ocorrência.”
O Giro Marília encaminhou pedido de informações à companhia e aguarda informações.