Marília - O cenário da zona norte de Marília mudou e mostra pico de expansão com obras de habitação, entrega de bairros, grandes redes e serviços.
UM roteiro que combina nomes nacionais a empreendimentos residenciais com subsídios. A lista tem, inclusive, investimentos públicos como uma nova escola.
Tudo isso em um ponto que até 25 anos atrás era muito distante a ponto de abrir sede campestre do Nikkey e recinto de exposições agropecuárias.
A nova realidade já aparece no bloco de casas ao lado do Gigantão, um posto de rodovia, centro de atendimento a caminhoneiros. O bairro Vida Nova Paraíso, passa atrás do posto e vai além.
A entrega, que, aliás, teve direito até a visita do governador Tarcísio de Freitas, cria forte movimentação na região. Moradores iniciaram obras de muro, expansão, instalações ou, simplesmente mudanças.
Mas, antes de chegar às casas, quem do centro e ou mesmo da rodovia que contorna a cidade passa muitas obras.
Obras grandes redes
Na chegada pela rodovia SP-333, por exemplo, o motorista vai pegar a alça do km 323 e passar ao lado de dois empreendimentos. O primeiro instala uma sede de telesserviços e o segundo uma loja da rede Max Atacadista, do grupo Muffato.
A obra da loja é, inclusive, responsável por um dos maiores impactos da região. Transforma uma área em centro de compras, tráfego, emprego e atração de público.
Ainda maior que ela, está 800m à frente a implantação de um polo logístico da gigante Mercado Livre. Prevê mais de mil trabalhadores, além de toda a movimentação de cargas e pessoas.
Notícias Relacionadas
A obra da Emei do bairro Altos do Palmital fica em rua ao lado do Mercado Livre, 600m em descida pela rua Murilo Benincasa.
Atrás da grande obra, está o Recinto de Exposições Santo Barion, onde por décadas aconteceu a Examar, a exposição pecuária de Marília. Longe da urbanização, o recinto está cercado: empresas de um lado, novo bairro do outro.
Além das casas entregues recentemente, há um residencial em edifício, e pelo menos três áreas de loteamentos em implantação.
Pico de expansão e desafios
O pico de expansão não é só alegrias. Há preocupações com mobilidade, serviços e acessibilidade. A região que vai receber centenas de pessoas em circulação por dia tem gargalo de trânsito.
O acesso principal usa a avenida Luzia dos Santos Alves, com quatro faixas, divisor central, mas apenas uma faixa de tráfego de cada lado.
Além disso, a avenida distribui trânsito que vai para outros bairros, como o Santa Antonieta e Parque das Nações, com passarela de pista simples sobre a rodovia.
Mais: é também ponto de trânsito que impacta acesso à UPA (Unidade de Pronto Atendimento da Zona Norte).
Além disso, não há agências bancárias, polos de serviços administrativos ou um terminal de ônibus urbano. A expansão atinge, até as demandas locais.
