Marília - O casal de advogados Regis Poderoso de Souza e Denise Alonso, de Marília, tenta no STJ (Superior Tribunal de Justiça) libertação após ordem de prisão na Operação Sepulcro Caiado, em Cuiabá – MT.
Trata de operação de fraudes para saque irregulares de recursos na Justiça daquele estado. O STJ que avocou responsabilidade pelo caso após informações sobre eventual envolvimento de magistrados.
O casal nega envolvimento nas fraudes, aponta desproporcionalidade na prisão e, assim, defende medidas cautelares mais leves. Aponta, inclusive, condição de saúde: Denise estava em Marília para uma cirurgia.
O caso já teve, inclusive, um HC (Habeas Corpus) de outro acusado em julgamento pelo Tribunal de Justiça do MT, que rejeitou pedido e encaminhou ao STJ.
O portal de consultas do STJ mostra que o pedido de libertação do casal de Marília está ‘em autuação’, ou seja, ainda não teve tramitação.
A prisão dos dois aconteceu em Marília no dia 30 de julho quando a Justiça do MT expediu mandados contra 11 acusados na operação.
Regis Poderoso era assessor na Assembleia Legislativa do MT – foi exonerado – e Denise é empresária no comércio em Cuiabá.
A Operação acusa fraudes com desvio superior a R$ 21 milhões e uso de alvarás judiciais irregulares. Há, inclusive, acusação contra servidores do TJ-MT.