Marília - O STJ (Superior Tribunal de Justiça) faz dia 28 de agosto sessão e julgamento de recurso na apuração da morte da estudante Catarina Mercadante.
É a discussão de um Habeas Corpus em que o réu, Luiz Paulo Machado de Almeida, contesta sentença que manda o caso ao Júri Popular,
É um agravo para tentar mudar uma decisão do STJ que negou tramitação do HC. O ministro Rogério Schietti Cruz apontou conflito com outro recurso da defesa, que tem o mesmo objetivo final. A Sexta Turma do STJ vai decidir o caso em sessão virtual.
Assim, é um agravo para que o recurso volte a tramitar e mantenha chance a mais de arrastar o caso ou tirar Luiz Paulo do banco do Júri.
O réu já tem, inclusive, derrota no outro caso. Assim, suas chances de escapar do Júri já reduziram bastante.
Antes de o caso chegar ao STJ, decisões em Assis e no Tribunal de Justiça de São Paulo – entendem que Luiz Paulo cometeu homicídio contra Catarina Mercadante.
Dessa forma, entendem que ele deve ir ao Júri por dolo eventual em morte no trânsito. Mas além de ainda manter possibilidade no caso, as medidas permitem atrasar o julgamento. A defesa por tentar também recursos junto ao STF.
MORTE NA RODOVIA
Ele dirigia uma picape e invadiu contramão para ultrapassagens proibidas, em trecho de aclive, no início da noite.
O resultado, previsível, foi trágico. A picape atingiu o Polo que Catarina Mercadante, estudante de medicina na Unimar, viajava em direção a Marília.
Catarina Mercadante faleceu no local, Luiz Paulo apresentou diferentes versões, chegou a ser preso mas ganhou liberdade no STJ.
Revelação de imagens com as ultrapassagens de risco, a morte de menina no 4º anos da faculdade e luto de família da menina em Assis deram visibilidade nacional ao caso
A reação criou, inclusive, uma campanha #justiçaporcatarinamercadante com conta em rede social que atinge 64 mil pessoas.