Marília e São Paulo - A secretária da Educação de Marília, Rosemeire Frazon, recebeu dirigentes da Amandim (Associação de Mães de Autistas e Neurodivergentes) para apresentar um marco da inclusão em escolas: o projeto de Comunicação Alternativa.
O objetivo é simples e poderoso: promover a inclusão de estudantes com dificuldades de comunicação.
Para isso, um ciclo de ações já começou, com disponibilização de painéis e pranchas de símbolos e capacitação de professores, bem como equipes de apoio. Inclui ainda ações de sensibilização junto às famílias e monitoramento contínuo.
Formação contínua
Segundo a secretária Rosemeire Frazon, uma formação para professores deve acontecer em setembro com especialista em CSA. Além disso, haverá também programação de formações continuadas sobre inclusão e tecnologias assistivas.
A Secretaria explica que prepara implantação da Comunicação Alternativa por meio de estratégias de formação, distribuição de materiais e recursos.
A novidade é que não só docentes, mas também monitores, cuidadores e estagiários terão treinamentos específicos, garantindo que toda a equipe escolar esteja preparada para apoiar os alunos.
Além das apostilas e banners que já entregou, a Educação vai entregar às escolas material como aplicativos e softwares específicos. Assim, ampliando as possibilidades de comunicação.
Há previsão orçamentária para garantir a expansão desses recursos, bem como manutenção e atualização por parcerias com profissionais da área e treinamentos periódicos.
Envolvimento das famílias
A Secretaria destaca que promoverá ações de orientação para que os mesmos recursos usados na escola sejam aplicados também em casa.
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Dessa forma, fortalece o vínculo família escola e assegurando continuidade no processo comunicacional dos estudantes.
O impacto do projeto será acompanhado por relatórios pedagógicos, registros de progresso, indicadores de inclusão e feedbacks das famílias e professores.
A meta é atingir 100% das escolas municipais até o fim do ano letivo, garantindo que todos os alunos tenham acesso às ferramentas necessárias para se comunicar e aprender.
O programa aparece, inclusive, no Projeto Político Pedagógico da rede municipal, como ferramenta oficial para superar barreiras comunicacionais.
Demanda de mães atípicas
É um modelo que nasceu no coração das mães atípicas, que conhecem a dor e a urgência de garantir voz aos filhos não verbais.
A Amandim levou a demanda à Secretaria da Educação e encontrou total apoio e acolhimento da secretária Rosemeire Frazon. Mais que isso, abraçou a causa com sensibilidade e compromisso.
Além disso, envolve orientações específicas para que cada escola consiga integrar o CAA de forma efetiva.
A AMANDIM celebra essa conquista como primeiro passo para uma inclusão de verdade! Nossa gratidão à fonoaudióloga Graziela Violanti, que nos apoiou em cada detalhe dessa caminhada.
Hoje, mais do que nunca fica evidente que quando mães, profissionais e poder público caminham juntos a inclusão deixa de ser promessa e se torna realidade!
