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Noma, um dos melhores restaurantes do mundo, fechará em 2024

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Noma, um dos melhores restaurantes do mundo, fechará em 2024
 

O restaurante Noma , em Copenhague, na Dinamarca, fechará as portas em 2024. René Redzepi, o chef por trás do empreendimento e reconhecido como um dos mais brilhantes de sua geração, revelou nesta segunda-feira (9) ao The New York Times que o restaurante na capital dinamarquesa não oferecerá mais seu serviço regular a partir do fim do próximo ano.

O espaço eleito por cinco vezes o melhor restaurante do mundo na lista do The World’s 50 Best Restaurants (2010, 2011, 2012, 2014 e 2021) , e detentor de três estrelas Michelin , o restaurante Noma, virará, em 2025, um laboratório de comida , onde novos pratos e produtos serão criados para a loja virtual do Noma.

O perfil oficial do Noma no Instagram também se pronunciou e deu mais detalhes da nova mudança. 

“Para continuar sendo o Noma, devemos mudar. Portanto, queridos convidados e amigos, temos algumas novidades interessantes para compartilhar. O inverno de 2024 será a última temporada do Noma como o conhecemos. Estamos começando um novo capítulo; Noma 3.0″, manifestou a conta.

Por meio de carta aberta, René e sua equipe afirmam que o objetivo é criar uma organização dedicada ao trabalho inovador com alimentos e também redefinir as bases para uma equipe de restaurante.

“Servir os clientes ainda fará parte de quem somos, mas ser um restaurante não nos definirá mais”, diz a carta.

A casa, porém, não descarta a ideia futura de funcionar de maneira temporária em localizações ao redor do mundo, incluindo uma temporada em Copenhague.

Ao The New York Times, o chef René Redzepi categorizou que o modelo moderno de refeições requintadas que ele ajudou a criar é “insustentável”. “Financeiramente e emocionalmente, como empregador e como ser humano, simplesmente não funciona”, afirmou ele ao jornal norte-americano.

Com menus-degustação que chegam a US$ 500 (cerca de R$ 2.640) , o restaurante aposta desde sua inauguração em conceitos e técnicas que fogem do comum, além de terem pesquisadores, jardineiros e coletores, oferecendo uma verdadeira experiência gastronômica. 

 

Fonte: IG Turismo