Educação

Unesp sobe em ranking global de universidades mas nível do Brasil cai

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Unesp sobe em ranking global de universidades mas nível do Brasil cai

A Unesp (UNiversidade Estadual Paulista), com campus em Marília, ganhou 30 posições e subiu em um ranking global de avaliação de universidades divulgado nestra segunda-feira pelo Center for World University Rankings (CWUR) com a loista das mil melhores universidadesdo mundo e do Brasil em 2017. O país colocou 18 instituições na lista. Apesar da boa notícia para a Unesp, o desempenho geral do país é ruim.

A Unesp aparece como a sétima melhor do Brasil e ficou com a 623ª posição mundial. No levantamento de 2016, a universidade estava em 653º lugar. A USP (Universidade de São Paulo) ficou em 1º lugar no páreo nacional e na 145ª posição na lista global, com pontuação de 47,09 em uma escala que vai de 0 a 100. Apesar do abismo no ranking, a Unesp chegou perto da USP e levou nota 42,9.

Ainda assim, todas muito longe da campeã, a Universidade de Harvard, no Estadois Unidos, que bateu nota cem – a única no mundo com esta pontuação. Entre as dez melhores, oito estão nos Estados Unidos e duas no Reino Unido.

No ano passado, a instituição paulista teve uma pontuação um pouco mais alta (49,15), que lhe rendeu o 138º lugar na comparação com o resto do mundo. A queda da USP no ranking não é isolada: das 18 universidades brasileiras que entraram na lista, 11 tiveram um desempenho pior em 2017 do que em 2016. A Unesp acompanha outras seis que melhoraram. Ainda assim, o Brtasil não tem nenhuma entre as cem melhores, que dirá entre as dez.

“Em comparação ao ano passado, a performance das universidades brasileiras no ranking decaiu em 2017 e será preciso mais investimento em pesquisa se o país quiser aumentar sua competitividade no cenário global”, afirma Nadim Mahassen, presidente do CWUR, em nota.

O CWUR considera oito critérios de avaliação: qualidade do ensino (responsável por 25% da nota), proporção de ex-alunos que chegaram a cargos de gestão nas empresas (25%), qualidade do corpo docente (25%), número de publicações em periódicos acadêmicos (5%), influência acadêmica (5%), citações (5%), índice de qualidade em pesquisa (5%) e número de patentes (5%).

Veja abaixo o ranking das universidades brasileiras incluídas no estudo e acesse a página da pesquisa para ver o ranking global.