Marília

Ação contra pedágio de Marília completa quatro anos; recursos arrastam processo

Ação contra pedágio de Marília completa quatro anos; recursos arrastam processo

O dia 1º de fevereiro, segunda-feira, marcou um triste aniversário em Marília: há exatos quatro anos a Justiça Federal arrasta uma ação civil pública contra a praça de pedágio no km 315 da rodovia SP-333, próximo ao encontro da estrada com a federal BR-153.

A ação está parada desde junho de 2020 esperando a tramitação de recursos protocolados pela Entrevias, concessionária que venceu a licitação e entrou no processo após a assinatura do contrato.

O caso questiona a falta de estudos técnicos sobre a localização da praça, especialmente em função do projeto para construção de um anel viário da rodovia federal que inviabilizaria o local da cobrança na SP-333.

O Ministério Público Federal apontou ainda que a concorrência omitia informações sobre a metodologia de cobrança e “despreza a necessidade de dar voz à população interessada”.

Provocou liminares para suspender o processo de licitação e a instalação dos pedágios.  Mas nos dois casos a medida foi suspensa pelo Tribunal Regional federal em São Paulo.

A concorrência foi vencida pela Entrevias, um ano depois disso o pedágio foi instalado e segue em cobrança.

No dia do aniversário da ação o presente foi um reajuste das tarifas pela Entrevias, com autorização da Artesp, do governo do Estado de São Paulo.

Como alternativa, o Ministério Público propõe adoção de novo modelo de cobrança, com medida ponto a ponto, para evitar que usuários sejam penalizados por circular em poucos quilômetros com tarifa cheia.

É o caso de moradores de bairros de Marília que existem após a rodovia, em  conjuntos de chácaras ou na Fazenda do Estado, além de viajantes de pequenos percursos, como Júlio Mesquita ou Guaimbê.