O superintendente da Associação Comercial e Industrial de Marília, José Augusto Gomes, recebeu nos últimos dias novas reclamações de comerciantes sobre a circulação de notas falsas em Marília e divulgou alerta para lojistas.
“Isto é um perigo em todos os sentidos. Pelo prejuízo em não reaver a mercadoria e o comerciante pode ser enquadrado como estelionatário, caso repasse a nota falsa, mesmo sem saber”, disse José Augusto Gomes.
Segundo a Acim, o golpe aproveita a inovação de notas com diferentes tamanhos para colocar em circulação as cédulas falsificadas.
“Saber as diferenças e principalmente os sinais de uma nota verdadeira são fundamentais neste trabalho preventivo”, disse o dirigente.
O comerciante que receber uma cédula falsa, deve procurar uma agência bancária ou uma representação do Banco Central para solicitar o exame. Será entregue um protocolo para a pessoa e será verificada a autenticidade da cédula.
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Mas se for mesmo falsa o prejuízo é do portador da moeda. Para não arcar com esse prejuízo, muitos dos que recebem dinheiro falso repassam a moeda no comércio, o que é um risco.
Mesmo tendo recebido a nota de boa fé, ao tentar repassá-la a pessoa pode ser condenada a uma pena de seis meses a dois anos de detenção. Para o falsificador, conforme o artigo 289 do Código Penal, a pena varia de três a 12 anos de reclusão.
O primeiro passo é observar a marca d’água. Segundo o Banco Central, 60% das notas falsas não têm essa marca. Basta colocar a nota contra a luz, olhar a área clara à esquerda das figuras que representam a República ou a Bandeira Nacional.
O Banco Central oferece guia de orientação sobre as notas em circulação. Acesse aqui a publicação do BC.
