
O acrobata Artur Cacciolari, 20, nascido em Marília e que iniciava carreira de sucesso na Itália, foi cremado neste sábado naquele após seu falecimento em um acidente em salto de uma cachoeira.
Artur nasceu na cidade, onde a família morava, mas aos 15 anos foi ao Rio de Janeiro para iniciar sua formação na Escola Nacional de Circo. Os pais ainda moram na região, em Ourinhos, e foram à Itália acompanhar a cremação.
A morte do jovem acrobata causou repercussão internacional e um texto do jornal La Repubblica, da Italia, mostra um pouco do currículo do artista e um sonho: ele queria chegar ao Cirque du Soleil, o mais famoso do mundo. Era considerado uma promessa na área.
Em 2014 entrou na escola italiana Circhia Vertigo. O fundador, Paolo Stratta, lembrou do acrobata em uma frase emocionada, lembra o jornal italiano: “Alma pura, você voou em um momento trazendo com você a eternidade do seu talento”.
Chegou à companhia Sonics, onde ficou três anos. Sofreu o acidente que causou sua mote quando gravava um vídeo para o processo de seleção de outra companhia internacional.
“Artur queria tente escalar mais um passo no mundo do circo: chegar a Franco Dragone, um monstro sagrado no mundo do circo, criador do Cirque du Soleil e um dos mais famosos coreógrafos de circo do mundo”, disse o jornal Italiano quando Artur faleceu (clique aqui para ver a íntegra)