
Uma reportagem da revista Veja na edição desta semana coloca Marília como sede para duas empresas que teriam sido usadas para uma fraude milionária no sistema financeiro em caso que passa de meio bilhão de reais.
Segundo a revista, duas empresas registradas na cidade em 2012 teriam sido usadas em procedimentos para maquiar bens e proteger ativos do principal acusado, o economista Manoel Teixeira de Carvalho Neto, 66 anos.
O texto diz que entre 2012 e 2016 o patrimônio das empresas teve aumento de capital pela integralização de imóveis que estavam registrados no núcleo familiar do economia. A revista não indica os nomes das empresas.
O economista é acusado de provocar um rombo de R$ 596 milhões com gestão de capital de investidores. Corrigido, o valor pode chegar a R$ 714 milhões.
O caso é investigado pelo Ministério Público Federal, Comissão de Valores Mobiliários e Polícia Federal. Segundo a revista, está entre os maiores escândalos do mercado financeiro no país.
Ainda de acordo com a revista, o economista atuava com a gestão de investidores em Fundos de investimentos com lastro em créditos de grandes empresas. Os credores oferecem os valores a investidores para antecipar o recebimento.
O economista teria usado pelo menos nove empresas de fachada na oferta dos créditos, que não existiram. O caso virou escândalo em 2016. Segundo o texto, é pouco provável que os lesados consigam receber o dinheiro de volta. A íntegra do texto sobre o caso está no site da Veja.