Osvaldo Fernando de Moraes, acusado de provocar a morte do autônomo Adilson Caetano, 42, em dezembro de 2019, foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio em julgamento pelo Júri Popular em Marília.
Além de culpa pela morte, os jurados aceitaram a versão do promotor Rafael Abujamra que considerou o crime triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima).
O crime aconteceu no Jardim Renata e teria motivo passional: a vítima manteve relacionamento com a atual companheira do irmão do acusado, Franco de Nero, com quem o autônomo teve uma briga.
Franco deixou o local, mas voltou acompanhado por Osvaldo. Os dois perseguiram Adilson, que estava em uma moto, até derrubá-lo. O homem foi morto com golpes de faca.
Franco também seria morto tempos depois como retaliação da família de Adilson.
A defesa apresentou argumentos com variáveis para as diferentes interpretações dos jurados: negou a autoria da morte, disse que Osvaldo teve participação menor no crime e que foi caso de homicídio privilegiado, em função da violenta emoção no momento.
Por maioria de votos os jurados acolheram a tese apresentada pelo promotor de Justiça e condenaram o réu por homicídio triplamente qualificado. A juíza Josiane Patrícia Cabrini aplicou a pena de 20 anos de reclusão e negou ao acusado direito para recursos em liberdade.