Diego Pereira Pinto, Jonathan Moreira Magalhães, Antonio Marcos Ferreira Lima, Vitor dos Santos Gonçalves, Tayroin Aparecido Ferreira de Abreu e Gabriel Augusto de Oliveira são acusados pelo ataque que provocou comoção na cidade e grande repercussão além de Marília.
As vítimas estavam em um bar da cidade quando foram atingidas pelos disparos. O zelador Manoel da Silva Barretos, 36 anos, acompanhado pela esposa, e Carla da Silva Moraes, acompanhada pelo marido e atingida com um tiro no pescoço, estavam em um bar no dia do crime, em 2020.
Manoel era o alvo, segundo a conclusão da polícia. Sua morte foi uma forma de evitar represálias por outro caso, envolvendo uma cobrança de drogas. Carla estava no lugar errado e na hora errada. A esposa do zelador e o marido da gestante teriam sido alvos também, mas a execução falhou.
A decisão da 3ª Vara Criminal de Marília destaca ainda que estão mantidos requisitos para que os acusados fiquem presos durante a tramitação do caso.
“Os acusados estão sendo processados por crimes dolosos, apenados com reclusão, tendo sido imputada a eles a autoria de dois crimes de homicídio qualificado consumado, praticados contra a vida de Manoel da Silva Barreto e Carla Silva de Moraes, dois crimes de homicídio qualificado tentado e um crime de aborto provocado por terceiro, praticado contra a vida do feto da vítima Carla”, diz a decisão que encaminha o caso ao Júri Popular.
A Justiça aponta ainda que não se pode ignorar a gravidade da conduta dos acusados, “com tiros de armas de fogo em local frequentado por diversas pessoas e para garantir a impunidade de outro delito”.