Marília - O Aeroclube de Marília divulgou alerta em que condena fim de serviços de segurança contra incêndio no aeroporto da cidade e acusa ‘risco iminente’ no local.
A rede VOA SP, responsável pela gestão, aponta falta de exigência legal como justificativa para esvaziar equipes e estrutura.
Tem apenas um funcionário e um caminhão. Em caso de incêndio, até chegada de Bombeiros só ele estaria no atendimento. Vale, inclusive, para operações de companhias com dezenas de passageiros nos aviões, conforme explica a instituição.
O documento, que o Aeroclube apresenta em nome de passageiros e operadores, diz que a medida vis apenas economia de custos com redução de segurança.
O aeroporto mantém a estrutura física e de equipamentos e o Aeroclube informa que o serviço chegou a abrir 16 profissionais. Além disso, conta que serviços oficiais não têm informações da mudança, como o AISWEB, página do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
“Para manter o funcionamento, o custo seria apenas o salário dos profissionais, algo impensável quando se trata de segurança das operações”, diz o documento.
A mensagem destaca ainda que em 85 anos de atividade o aeroclube nunca presenciou redução de padrões de segurança ‘nessa magnitude’. O aeroporto, aliás, surgiu e desenvolveu-se em torno do aeroclube.
“A supressão desse serviço passa desapercebida até o momento em que seja necessária atuação desse serviço, o que será tarde.”
O documento pede ainda que a VOA SP reveja sua posição em relação ao serviço e retome estrutura de segurança.