Marília - O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Dourado, que valoriza o aleitamento materno como o primeiro ato de amor e cuidado com o bebê.
O leite é ouro sim, mas, às vezes, o momento da amamentação também revela sinais silenciosos que merecem atenção.
Para muitas mães, a amamentação não é apenas um desafio físico.
É também um período de descobertas, dúvidas e sentimentos contraditórios!
E em alguns casos, as dificuldades que surgem nesse momento já podem ser os primeiros sinais do autismo.
Bebês autistas ainda nos primeiros meses de vida,podem apresentar comportamentos sutis, mas significativos, como:
- Pouco ou nenhum contato visual durante a amamentação.
- Recusar um dos seios de forma persistente.
- Se incomodar com o toque, com o cheiro ou com a posição no colo.
- Ter dificuldade para sugar, engolir ou coordenar a respiração.
- Demonstrar rigidez ou frouxidão muscular incomuns.
Entender os sinais
É comum confundir esses sinais da amamentação com fases ou “manias” do bebê e muitas vezes a mãe se culpa por não conseguir “fazer dar certo”. Mas é importante dizer:
Não é culpa sua.
É um sinal.
Sinal de que algo no neurodesenvolvimento pode estar diferente e merece observação com carinho e responsabilidade!
Quanto mais cedo identificamos esses sinais,mais cedo podemos agir.
A intervenção precoce tem um impacto enorme na qualidade de vida e no desenvolvimento da criança. Muitas vezes, o autismo já começa a se mostrar no colo da mãe na amamentação, na troca de olhares, na introdução alimentar.
Olhar atento
Por isso, o olhar atento da família e da rede de apoio faz toda a diferença.
Este Agosto Dourado, a AMANDIM convida você a olhar para além do leite.
Que possamos enxergar o bebê como um todo: corpo, mente, vínculo e comportamento e, além disso, que nenhuma mãe precise passar por esse processo sozinha!
Leia mais sobre sinais precoces, acolhimento e neurodesenvolvimento no perfil @amandin.marilia