
Um estudante de 17 anos, aluno de uma escola estadual da zona oeste de Marília, foi apreendido após denúncia de que foi armado à unidade e teria convidado colegas a promover um atentado.
O caso chamou a atenção porque a conduta irregular ocorreu em sala de aula e segundo o registro do caso provocou sensação de pânico entre funcionários e alunos.
Após a conversa sobre o ataque ele teria dado balas a estudantes, ofereceu à professora e quando esta recusou ele disse que ela seria a única sobrevivente porque as balas estavam envenenadas.
Não houve qualquer caso de envenenamento, mas os alunos teriam confirmado à diretoria as conversas sobre o ataque, uso de arma e de veneno.
Na sexta-feira, quando o aluno chegou para as atividades, foi levado à sala da direção, que chamou a família. Nada irregular foi encontrado e o aluno foi suspenso.
A Polícia Militar chegou após a saída do aluno e em função da preocupação de funcionários foi até a casa do estudante.
A mãe do rapaz confirmou que ele tinha uma arma, mas disse ter jogado fora – não informou o local -. O rapaz teria confirmado também a posse da arma e a intenção de fazer um ataque na escola.
Os policiais relataram que ele tinha sinal de corte no braço, em ferimento de autolesão, e que o rapaz indicou onde guardava um cano de espingarda, um canivete, um facão, um soco inglês e um pacote de balas.
A Polícia Civil faz a apreensão do menor e encaminhou o caso para a Vara da Infância e Juventude de Marília