A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social em Marília criou um comitê de crise com equipe técnica para mapear, acompanhar e propor medidas de atendimento à população em vulnerabilidade social que tende a crescer com os efeitos econômicos das medidas de controle ao coronavírus.
A prefeitura decretou nesta sexta-feira estado de calamidade no município, com fechamento de diversas empresas e serviços por 15 dias, especialmente no comércio, o que vai reduzir a circulação de pessoas na cidade em medida para conter proliferação do vírus. A medida deve provocar impactos sociais, com previsão de perda de recursos para parte da população das classes de baixa renda. (veja mais aqui)
Segundo a secretária Wânia Lombardi, o plano de atendimento deve ser apresentado na próxima semana mas envolve inicialmente acompanhar as novas situações que possam surgir em função do fechamento do comércio, redução na circulação de pessoas e recursos.
“A Secretaria tem um cadastro muito bom das famílias em programas de atendimento, do cadastro único, de programas como o Viva Leite. Mas vamos ter uma situação nova, que ainda não conhecemos. Então o que eu posso dizer hoje é que vão haver opções para alimentação, encaminhamento e atendimento. O Estado de calamidade me dá algumas ferramentas, se precisar comprar alimentos por exemplo terei mais facilidade”, disse.
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O Viva Leite está mantido com distribuição até o dia 30. A secretaria aguarda ainda orientações dos governos federal e estadual sobre repasses especiais, como o cupom de aproximadamente R$ 200 previstos pela União.
O Bom Prato vai fechar as portas por alguns dias para reorganização do serviço. Durante a semana deve ser definida nova forma de atendimento, uma opção é a oferta de quentinhas, mas a secretaria prepara a logística e controle.
“Vamos criar opções em alimentação para estas pessoas. A Casa Cidadã está aberta. As equipes estão em atividade no atendimento nas ruas às pessoas em situação de necessidade. A porta de entrada do atendimento será a abordagem da equipe técnica da secretaria.”
“A gente sabe que vai haver maior carência, a gente está alinhado com outras ações, podemos dirercionar alimentos de serviços que estão fechados, como os centros dias e a Casa do Pequeno Cidadão. Se for preciso apoio da comunidade vamos pedir e divulgar. Mas é importante que as pessoas tenham calma, tenham responsabilidade nas ações”, destacou.
