Marília - Um estudo com a participação do advogado e pesquisador mariliense Victor Dantas de Maio Martinez aparece como referência para capítulo sobre drogas na nova edição do Atlas da Violência.
Avalia influência de fatores como características sociais dos réus, histórico criminal, tipo e quantidade de droga no processamento criminal de casos.
O artigo tem coordenação do pesquisador Danilo Santa Cruz Coelho com Natália Cardoso Amorim Maciel. O advogado mariliense é coautor.
Atua em Ribeirão Preto, é doutorando na Faculdade de Direito da USP e participa em grupo de estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O Atlas da Violência cita o estudo do advogado mariliense junto a outro documento, do Insper (Duque, França e Santos, 2024),
‘Luz sobre a seletividade’
“Lançam luz sobre a acumulação da seletividade penal nas diferentes etapas do sistema de justiça criminal brasileiro”, diz o Atlas.
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Victor chegou ao Ipea como bolsista em chamadas públicas para dois projetos diferentes entre 2019 e 2023. A partir daí ganhou vínculo de pesquisador visitante, a convite da equipe.
“Desde então mantenho contato e produzo algumas coisas com colegas do Instituto, como técnicos de pesquisa e ex-bolsistas”, explica.
Desafios em contabilizar casos
O capítulo aponta ainda os desafios para contabilizar o tamanho do mercado ilícito de drogas e suas violentas consequências. Aparece a partir da página 149 do Atlas.
Compara dados das polícias estaduais e Polícia Federal e mostram tendência de aumento nos últimos anos, sobretudo entre 2020 e 2023.
Destaca que dados nos estados da rota internacional de drogas. “Em 2023, as apreensões da PF no estado do Mato Grosso tiveram quase o mesmo quantitativo de São Paulo, ambos com cerca de 14 mil kg.”
