
Representantes do Automóvel Clube de Marília apresentaram o prefeito Daniel Alonso um projeto para instalação do autódromo da cidade e um pedido de doação de uma área para o empreendimento que pode se tornar um centro de eventos, atração de público, renda e ações turísticas na cidade.
O clube foi criado em março deste ano e une profissionais de diversas áreas, colecionadores de veículos novos e antigos, praticantes de esportes com carros e motos e empreendedores.
A proposta já inclui um projeto de implantação do espaço, que teria a maior pita de aceleração da América Latina e um traçado inspirado em pistas de Campo Grande (MS) e Curitiba (PR). Além de competições, prevê exposições, encontros, prática de aeromodelismo e outras atividades que podem se tornar atração de negócios e visitantes.
O projeto também deve integrar pista de terra para provas de velocidade, pistas com obstáculos e outras estruturas para competições com motos e veículos 4X4, que também oferecem muitas oportunidades de eventos e atração de público e participantes.
A criação do autódromo conquistou apoio da Câmara e um requerimento formal do vereador Marcos Rezende (PSD) para que a cidade invista neste segmento. O requerimento é direcionado ao prefeito e ao secretário municipal de Planejamento Urbano, José Antonio Almeida.
“Uma das principais propostas é criar um centro de atividades seguro e de grande potencial para turismo, competições em diversas modalidades e atração de público. Podemos criar em Marília um dos mais modernos centros do automobilismo e esporte motor”, explica o dirigente do Automóvel Clube Wilson Kleinschimitt.
A cidade já tem tradição em clubes de colecionadores e veículos premium, de alta perfomance e modelos importados que atraíam cada vez mais público até o início da epidemia que suspendeu realização dos encontros.
Colecionador e integrante do clube, o advogado Maurício Maldonado Gonzaga diz que a ideia é criar uma alternativa na atração de investimentos, recursos, geração de empregos, mercado de turismo, serviços e automotivo na recuperação após epidemia.
“Sabemos que o momento exige muito foco no atendimento à Saúde, mas estamos trabalhando com um projeto de futuro, que vai encontrar a cidade pronta para uma opção de investimentos, com apoio da iniciativa privada”, disse.
Também advogado e dono de dois modelos dos mais conhecidos na cidade – incluindo um chevrolet 1928, mais antigo que a cidade -, Fabricio Dalla Torre Garcia destaca que tanto o clube quanto o autódromo são projetos em desenvolvimento, que podem trazer grandes investimenos para a cidade e atinior uma fatia crescente de público.
“É uma ideia com muitas iniciativas de impacto, com uma público diversificado envolvido, com apaixonados por carros e esportes, com previsão de negócios. Trata de diferentes questões para a cidade e para o público em geral. Acho que Marília só tem a ganhar com isso.”.