O bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antônio Cipolini, emitiu nesta sexta-feira a circular número 10 de 2018 para reorganizar o primeiro escalão da Diocese com uma medida de impacto: cônego João Carlos Batista, 62, deixa a partir do dia 1º de janeiro, terça-feira, a função de Vigário Geral, principal cargo de assessoria ao bispo na Igreja Católica em Marília e região.
O pároco é um dos citados em um dossiê com denúncias anônimas de condutas imorais e ilegais de padres na Diocese. O caso, revelado com exclusividade pelo Giro Marília no dia 13 de novembro, é investigado de forma sigilosa pela Diocese. Um dossiê anônimo envolve sete padres.
Embora não seja citado por envolvimento em crimes listados na denúncia – o dossiê cita casos de desvios e assédio – o cônego é apontado em acusações de conduta imoral por encontros amorosos e relações sexuais.
O cônego João Carlos será substituído pelo padre Maurício Pereira Sevilha, 47, pároco ordenado em 2002, que hoje ocupa a função de Chanceler da Diocese. É o terceiro principal cargo na estrutura, responsável pela documentação interna e externa e em relação de extrema condição do bispo.
Adeflor Xavier Pereira Júnior, 36, atual vigário Paroquial de Sagrado Coração de Jesus, será o novo chanceler. As mudanças também envolvem a nomeação do padre Carlos Roberto dos Santos como Vigário episcopal da II região.
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As medidas também reorganizam o Conselho de Presbíteros e o Conselho dos Consultores, um importante órgão de apoio à gestão da Diocese, que encerra um mandato de cinco anos.
Com a circular, o bispo diocesano distribuiu também o Estatuto do conselho de Consultores, que deve aprovar atos do bispo como nomeação ou destituição do ecônomo e de chancelar, alienação de bens, nomeação de administradores em caso de vacância na Diocese e outras medidas administrativas.
Confira a integra da circular com a nova composição do alto escalão da Diocese em Marília
