A Câmara de Marília deve votar na próxima segunda-feira, dia 28, a denúncia com pedido de abertura de uma Comissão Processante contra o vereador Oswaldo Fefin Júnior, o Agente Júnior Fefin (PSL), acusado de quebra de decoro durante uma visita ao Pronto Atendimento da Zona Sul. E o caso deve ser arquivado.
A denúncia, que chegou à Câmara como situação de desgaste para o vereador em primeiro mandato, virou um problema para o legislativo depois que um pedido de vistas apresentado pelo vereador Júnior Moraes impediu a votação em uma medida sem previsão legal.
Há quase 15 dias Fefin conseguiu apoio de 11 dos 13 vereadores para colocar a proposta em votação após novo adiamento em situação que provocou bate-boca entre parlamentares.
A sessão da semana passada adiou o debate e sem a presença física de Fefin no plenário o assunto nem entrou nas discussões do dia. Fefin não pode participar da votação. O suplente Luciano Fontana, policial militar, deve ser convocado para participar do procedimento.
O CASO
Féfin é acusado de ofender e intimidar funcionários e pacientes, especialmente a enfermeira-chefe Maria Angela Rodrigues, durante uma visita ao PA da Zona Sul. O vereador cobrava informações sobre estoques de remédios e indicação de uso de medicamentos vencidos.
O caso provocou uma investigação policial que já enviou para o Ministério Público relatório sopbre acusação de crimes contra a honra da servidora, que aponta caso mais grave com abuso de poder e intimidação Física.
Fefin nega as acusações, divulgou vídeos de sua visita – inclousive de um momento em que havia contato físico com a servidora que tentava impedir a gravação da conversa.