A Câmara de Marília rejeitou na noite de segunda-feira uma denúncia com abertura de Comissão Processante contra o vereador Luiz Eduardo Nardi e abriu caminho para retomar tramitação dos pareceres da comissão que investiga o caso da carteirada no trânsito de Marília.
Nardi foi denunciado por um advogado de são Paulo por quebra de decoro em um caso de 2013 que já rendeu uma ação civil – rejeitada – e uma penal – em análise -.
A denúncia foi rejeitada por oito votos a quatro. Cícero do Ceasa, Professora Daniela, Albuquerque e Evandro Galette votaram a favor da comissão. O vereador Sílvio Harada, suplente, participou da sessão em substituição a Nardi, impedido de votar por força da legislação sobre o caso. Ele votou contra a investigação. Danilo da Saúde,
João do Bar, José Luiz Queiroz, Marcos Custódio, Mário Coraíni, Maurício Roberto e Wilson Damasceno completaram a votação contra.
O resultado reforçou o entendimento de que a denúncia foi um caso de vingança ou ataque político em meio à campanha eleitoral.
Notícias Relacionadas
CARTEIRADA
A rejeição da denúncia também abriu caminho de bastidores para que volte a andar na Câmara o trabalho da Comissão Processante que apura eventual quebra de decoro parlamentar da vereadora Sìlvia Daniela D’Avila no caso da carteirada.
A comissão emitiu dois pareceres, um do relator Mário Coraíni, aprovado também pelo vereador João do Bar, para arquivar a denúncia. O outro, apartado, do vereador Albuquerque, para dar prosseguimento ao processo.
O Giro apurou que os pareceres devem entrar em votação na próxima sessão. Ainda não está definido o rito, mas a indicação é de que a casa vote o relatório de Coraíni. O parecer de Albuquerque só seria votado em caso de rejeição deste parecer.
