Dez dias depois de uma portaria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) suspender as linhas entre Marília e São Paulo oferecidas pela empresa Guerino Seiscento, uma campanha na internet pede assinaturas pela volta da empresa.
A página de apoio já reuniu 2.885 nomes e pretende chegar a 3.000 para encaminhar o caso à Justiça Federal em Brasília, onde tramita um mandado judicial que provocou a portaria da ANTT.
O abaixo-assinado foi lançado com base em Tupã, , também atingida pela suspensão de linhas. “Gostaríamos de voltar a usar os serviços da empresa Guerino Seiscentos pelo simples fato de nos oferecer melhor frota de ônibus, melhor atendimento e melhores preços”, diz a apresentação do abaixo-assinado.
A suspensão acompanhou um mandado de segurança apresentado pela empresa Expresso de Prata, que por muitos anos foi a única empresa a oferecer transporte na linha até São Paulo. Hoje a Reunidas oferece roteiro diário. A abertura para a Guerino abriu uma guerra judicial envolvendo as empresas e a ANTT, desde que o serviço foi autorizado em 2019.
SUSPENSÃO
A suspensão das linhas foi determinada por uma portaria da ANTT divulgada no dia 10 de julho.
A deliberação suspendeu outras duas ordens que autorizam a circulação de cinco linhas da Guerino, das quais dois atendiam Marília.
I – De: Água Clara/MS, para: Bauru/SP, Botucatu/SP, Marília/SP, Pompeia/SP, Santos/SP e São Paulo/SP;
II – De: Brasilândia/MS, para: Adamantina/SP, Bauru/SP, Botucatu/SP, Dracena/SP, Lucélia/SP, Marília/SP, Osvaldo Cruz/SP, Pompeia/SP, Santos/SP, São Paulo e Tupã/SP;
III – De: Campo Grande/MS, para: Botucatu/SP e Santos/SP; e
IV – De: Três Lagoas/MS, para: Botucatu/SP, Marília/SP, Pompeia/SP e Santos/SP.