
O processo judicial que investiga a morte do empresário Walter Luiz Aparecido Marcondelli Júnior, ocorrida em dezembro de 2022, vai aproveitar provas produzidas em procedimento que investiga denúncia de extorsão vinculada a este caso.
A decisão autorizou juntada do relatório de análise da mídia referente à perícia realizada no aparelho celular de Felipe Augusto de Queiroz Gaspar, filho de Ralf Tadeu Inforzato Gaspar, acusado de ser mandante no crime.
Também requisitou à Delegacia de Investigações Gerais as mídias encontradas no celular de a Carlos Eduardo Reis, primo de Marcondelli, acusado de tentar extorquir Felipe com a promessa de interferir na acusação contra Ralf.
O aproveitamento das provas atende pedido apresentado pela defesa de Ralf Gaspar. Ele chegou a ser preso pelo caso, mas foi solto após o flagrante na denúncia de extorsão pela qual Carlos Eduardo foi preso e segue encarcerado.
Tem mais. A defesa de Ralf pediu ainda que a Justiça ouça como testemunha M.E.J.C.M., filha de Walter Marcondelli. Ela acaba de entrar no processo como assistente da acusação.
O conflito entre as duas condições – testemunha e assistente – chegou a provocar decisão contra o depoimento, o que foi revisto.
“Revendo posicionamento anterior e considerando que é o entendimento majoritário no âmbito jurisprudencial, a fim de evitar nulidade por cerceamento de defesa, defiro a oitiva da assistente de acusação M. E. J. C. M. como testemunha de defesa”, diz o documento.
A defesa de Ralf apontou Há mais situações ‘nebulosas’ em torno do acusado em procedimentos fora do processo, como uma fraude na transferência de um veículo Mercedes Benz, mas a Justiça rejeitou pedido para incluir a apuração neste processo.