A Revita Engenharia, uma gigante do setor de limpeza, recebeu da Cetesb uma licença de instalação para gestão de um aterro sanitário em Marília. A empresa movimenta desde 2014 um projeto para instalação do serviço que deve ocupar parte da antiga fazenda Rancharia, ao lado da rodovia SP-333.
A empresa já controla o aterro de Quatá, onde é despejado o lixo de Marília, e desde o mês passado mantém contrato de emergência com a prefeitura da cidade para este serviço, a um custo previsto de R$ 5 milhões.
O contrato pode se tornar permanente. Uma concorrência pública para contratação do transbordo classificou a Revita como a melhor proposta. Caso não ocorram entraves jurídicas a empresa deve formalizar o serviço.
O projeto completo para o aterro de Marília apresentado em 2016 prevê espaços para usina de reciclagem, ecoponto e aproveitamento de biogás.
A empresa projeta uma cratera com 75 metros de profundidade para despejo do lixo, com previsão de até 15 camadas de resíduos. Cada camada poderia receber pelo menos 300 toneladas de lixo por dia.
O aterro ocuparia 600 mil m² em uma área de 135 hectares da fazenda Dallas, a poucos metros da praça de pedágio da Entrevias na divisa com Echaporã.
Quando apresentou a proposta, a empresa previa atendimento a 13 cidades da região.