Marília

Cidade quer áreas da fazenda Cascata para abrir avenida

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Cidade quer áreas da fazenda Cascata para abrir avenida

A Prefeitura de Marília declarou de utilidade pública para desapropriação quatro faixas de terreno da Fazenda Cascata, na zona leste da cidade, para abertura da avenida Cascata, que liga a região do Yara Clube ao bairro Jardim Esmeraldas. Decreto para a desapropriação prevê uso de até 36 mil m² da fazenda.

A desapropriação será paga de forma judicial e ainda que o valor não deva atingir níveis de mercado, a fazenda deve acumular ainda benefícios pela valorização com urbanização em torno de longo área da propriedade.

A via tem aproximadamente 2,4 km de extensão e apenas 200m asfaltado e em pista dupla para acesso a um condomínio residencial fechado em frente à represa Cascata. Fosse toda aberta, a avenida permitira uma nova opção de ligação entre as zona leste e zona sul, além da pista da avenida das Esmeraldas e os acessos para Lácio e São Paulo.

Decreto de desapropriação foi publicado no Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (22) e não estabelece prazos nem parâmetros sobre a obra. Os trechos desapropriados devem garantir apenas 1,4 km de obras para abertura e urbanização da avenida, o que beneficiário o acesso à represa e ao condomínio.

No trecho seguinte da avenida, depois da represa, uma série de chácaras e pequenas propriedades ficam à beira e não há informações sobre medidas para abrir todo o espaço até o Jardim Esmeraldas.

A urbanização deve ocupar trechos da fazenda que abrigam pastos. Quem passa pelo trecho tem a visão bucólica de animais pastando no caminho das residências e da grande avenida asfaltada ao lado da represa.

A Fazenda Cascata foi um dos “berços” da cidade e a partir de urbanização de parte de sua extensão surgiram bairros de classe média, média-alta e alta. Pertenceu inicialmente ao fazendeiro e deputado Bento de Abreu Sampaio Vidal, considerado um benemérito da cidade, que doou áreas também para a Santa Casa, a Igreja São Bento, entre outras. A fazenda ainda pertence a herdeiros do fundador. 

Não há informações sobre prazos para a obra, mas a prefeitura informa no decreto de declaração de utilidade que pode buscar tramitação em caráter de emergência para a desapropriação das áreas.