Chegou, chegou, tá na hora da alegria. O Circo tem palhaço, tem, tem todo dia. A letra da música consagrada pelos palhaços Atchim e Espirro virou símbolo de atuação de voluntários que desde 1969 mudam a vida da cidade com ações sociais, filantropia, esporte, eventos e descontração. A Chácara O Circo faz 49 anos nesta quarta, dia 7, e lança campanha de comemoração do cinquentenário, que já tem até selo especial.
Todo o trabalho surgiu em torno da convivência do funcionário público Valdyr Cezar. Profissional de planejamento urbano que participou nos principais projetos públicos da cidade desde a década de 60, formou um time de várzea, reuniu amigos em projetos sociais e abriu sua casa para formação de um dos grupos mais descontraídos na cidade.
O lançamento do selo comemorativo é a primeira mensagem pública de um pacote de ações que deve fazer um ano de comemoração. O atual presidente da chácara, o advogado Ribamar da Mota Teixeira Júnior, 51 anos, anunciou planejamento de ações públicas, muita filantropia e envolvimento com a comunidade.
“O Circo tem uma história de ações muito boas e mostra às pessoas que podem fazer também basta querer. Então a sensação de todos é que estamos muito felizes. Não é fácil um grupo de amigos com esse perfil fazer 50 anos”, afirmou. Como é padrão no Circo, o planejamento antecipado da comemoração prevê até a missa especial para celebração dos 50 anos.
“Já temos um planejamento para o ano inteiro até o carnaval do ano que vem”, diz Valdyr Cezar. Representa dizer que ações de apoio a entidades, como um grande almoço anual com renda revertida para elas, programação pública de carnaval, doações, participação em campanhas sociais e um animado campeonato de futebol society estão organizados.
“O mais importante neste tempo todo é a credibilidade. Tudo o que o Circo vai fazer a cidade abraça. Você vê no carnaval de rua o aumento de crianças, bebês, famílias. E isso é confiança na organização”, disse Valdyr.
O fundador do Circo destacou que a atuação social surgiu antes da chácara, durante festa da fraternidade em que uma lona de circo era montada para oferecer atrações com profissionais, empresários e personalidades da cidade que passaram a integrar a chácara.
“E todo mundo dizia que tudo o que a gente fazia era um circo Quando comprei a área no cartório já dei o nome Recanto O Circo”. O projeto sempre teve um apoio essencial: Marina Betti Cézar, a esposa de Valdyr, que recebeu os atletas em sua casa, abraçou e orientou ações sociais e se tornou figura de destaque na chácara, sem jogar bola.
O Circo não terá grande festa nesta quarta. Faz 49 como faz todos os seus projetos, de olho no futuro. E a cidade agradece. Vem aí um ano de festa muito merecida.