Marília

Cirurgião Marcos Tiveron, de Marília tem capítulo em Tratado de Cardiologia

Cirurgião Marcos Tiveron, de Marília tem capítulo em Tratado de Cardiologia

O cirurgião cardíaco Marcos Gradim Tiveron, que atua na Santa Casa e no Hospital das clínicas de Marília, é autor de capítulo sobre endocardite infecciosa no Tratado de Cardiologia da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).

“Trata-se de patologia em que as estruturas do coração são acometidas por infecções. Com base na literatura já existente e atualizada, explanamos sobre quadro clínico, diagnóstico e complicações da endocardite infecciosa”, enfatizou Marcos Gradim Tiveron, que escreveu o capítulo ao lado de dois profissionais do InCor de São Paulo. 

Conforme Tiveron, a endocardite infecciosa é uma doença com altas morbidade e mortalidade, apesar do avanço no conhecimento para o diagnóstico e tratamento. “O prognóstico relaciona-se com a identificação precoce e tratamento adequado”, explicou o médico.

Marcos Gradim Tiveron também foi destaque no 42º Congresso da Socesp, realizado de 15 a 18 de junho, na capital paulista. O cirurgião ministrou palestra sobre “Tratamento da Estenose Aórtica no paciente Assintomático” no terceiro dia de evento.

O congresso é considerado o maior na área de Cardiologia no País e que este ano aconteceu da forma híbrida, ou seja, com atividades presenciais e online.

Ao lado do decano do serviço de Cirurgia Cardíaca da Santa Casa de Marília, Rubens Tofano de Barros, Marcos Gradim Tiveron também participou do 48º Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular, nos dias 10 e 11 de junho, em Porto Alegre-RS.

Rubens de Barros ministrou palestra sobre “A história do marcapasso”, trazendo toda a sua experiência na implantação do dispositivo que ajuda a manter as funções do coração e que é realizado na Santa Casa de Marília através do SUS (Sistema Único de Saúde). 

E Marcos Gradim Tiveron fez um comentário no trabalho científico sobre “Falha de resgate após cirurgia de revascularização do miocárdio no Estado de São Paulo: Projeto Repliccar II”. As explanações focaram a qualidade na assistência, reconhecendo o paciente que pode evoluir mal no pós-operatório e colocar em prática ações para evitar complicações.