Marília - Disputas de clientes por problemas com voos e bagagens em Marília pressionam a empresa área Azul sobrecarregam a Justiça de Marília, mas não chegam ao Procon da cidade.
Só em maio, as acusações de danos por atrasos e outros problemas provocaram 31 ações judiciais na cidade.
O total de casos no ano se aproxima de 200 processos com pedidos de indenização e outras queixas.
Envolvem cancelamento e atraso de voos, extravio de bagagem e overbooking.
Mas esses problemas da Azul na Justiça não se transformam em queixas ao Procon da cidade. Desde o começo do ano o serviço recebeu apenas duas queixas.
“É importantíssimo procurar o Procon para qualquer demanda de consumo. Aqui podemos encaminhar demandas de forma mais rápida”, explica a diretora do Procon Municipal, Valquíria Galo Febrônio Alves.
O último cancelamento aconteceu no domingo (25). Até 30 de abril foram 14 cancelamentos – sete em cada sentido, aponta a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Além deles há os problemas de atrasos, impasses com as compras e os extravios de bagagem.
Como a cidade tem apenas um voo diário – e só a Azul explora serviços comerciais regulares – os prejuízos afetam compromissos e conexões.