Uma assembleia na noite de quarta-feira oficializou em Marília a formação da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis EcoEstação, criada a partir do projeto de implantação de pontos de descarte de matéria reciclável na cidade.
A medida vai permitir que um grupo de coletores envolvido no trabalho tenha acesso a programas públicos, editais, além de estrutura para contratos com empresas e condomínios da cidade.
O criador do projeto e coletor Ademar Aparecido de Jesus, o Dema, destaca previsão de crescimento organizado da entidade, que começa com pouco mais de dez participantes e pode chegar a 30.
“Estendemos a oportunidade de trabalhar neste segmento a outros catadores. Para isso estamos nos organizando através desta associação, que permitirá a participação de outras famílias nestas atividades. Sabemos o quanto é difícil coletar recicláveis e, através dessa associação, incluiremos outros catadores que terão a oportunidade em obter rendas para o sustento de suas famílias”, afirmou Dema.
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“Quando os catadores se organizam através de associações ou cooperativas, podemos colaborar mais ativamente no processo de coleta. Temos como exemplo a Recicla Marília, que após essa organização, já conquistou área pública, construção de galpão para realização da triagem e segregação dos materiais e sacolas verdes para coleta de porta em porta”, explica o chefe de Meio Ambiente da Prefeitura, Cassiano Rodrigues Leite.
Cassiano Leite disse ainda que novas associações ou cooperativas podem ser formadas, mas aponta necessidade de organização. “Esta atividade exige comprometimento, dedicação e empenho dos participantes para que os resultados sejam satisfatórios. Assim, orientamos que procurem o poder público em caso de dúvidas ou necessidades de acompanhamento técnico.”
O Projeto EcoEstação mantém 14 unidades de recebimento de material na cidade. Além da coleta seletiva, colabora com a educação ambiental sobre o tema em Marília.
