A comandante do 9º Batalhão de Polícia no interior, tenente-coronal Marcia Cristal, pediu licença do cargo e ficará 15 dias fora da atividade após o polêmico caso de afastamento do sargento Alan Fabrício no caso que ficou conhecido como carteirada para liberação do carro da vereadora Professora Daniela apreendido durante uma blitz de trânsito.
Informações do Comando do Policiamento do Interior 4, em Bauru, responsável pelo batalhão de Marília, indicam que a licença já está prevista para este ano e começou no domingo, dia 23 de agosto.
Durante a licença, o comando interino do Batalhão ficará a cargo do major Fabiano Soares de Mendonça, subcomandante da Unidade. A licença não representa afastamento do cargo ou mudança no comando. A tenente-coronal segue oficialmente como a comandante do batalhão na cidade.
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Em um comunicado enviado ao Giro Marília, o coronel Robson Douglas de Souza, comandante da PM na regional de Bauru, lembra que um Inquérito Policial Militar foi instaurado em 21 de agosto para apurar o caso e diz que oficial designado para a sua condução está procedendo às primeiras diligências.
“Qualquer Militar do Estado está sujeito a sofrer sanção disciplinar e penal desde que comprovada a prática de transgressão disciplinar e/ou crime, respeitadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa no curso do procedimento e do processo de apuração”, diz a nota da PM.
O comando repete ainda a informação de que o sargento estava matriculado em um curso de especialização na área de Policiamento de Trânsito, em São Paulo, desde março, mas que o treinamento foi suspenso em função da epidemia de coronavírus e retomado no dia 24.