
Marília e São Paulo - A Prefeitura de Marília deve pedir à Vara da Fazenda Pública prazo para desocupação de trecho da ferrovia com lojas e bancas comerciais no centro da cidade.
A administração apresentou a proposta em encontro com comerciantes na manhã desta terça-feira. Foi o segundo encontro na administração após a ordem judicial, ainda sem a presença do prefeito Vinícius Camarinha, que está em São Paulo.
A assessoria jurídica da prefeitura apresentou algumas informações e deve pedir à Justiça prazo de liberação da párea.
Os comerciantes pensaram até na ocupação de espaços em que a Prefeitura prevê um parque linear junto à linha. Mas a assessoria jurídica do gabinete explicou que isso não é possível. A autorização de eventual parque é restrita.
A ideia é que a Justiça permite prazo até definição de uma nova área para abrigar os pontos comerciais de todos os envolvidos.
Apesar de a ocupação ter identificação como expansão do camelódromo, os comerciantes apresentam o local como projeto Estação Cultural.
A implantação das lojas começou logo após iniciativas de cidadania e cultura que mobilizaram também Ongs e movimentos da cidade.
Avançou para ligações de água, energia e até fundação em concreto sobre os trilhos.
A Rumo Malha Paulista, concessionária responsável pela ferrovia, pediu a desocupação em 2019. O caso começou na Justiça Federal, que em 2024 transferiu para a Justiça Estadual já com larga produção de provas.
Um acordo para desocupação amigável naufragou. Agora, a área entra em uma lista com pressão para desocupação que atinge também outros espaços na cidade e região.