Concurso em Marília nega 79% de pedidos para pontuação como pretos e índios

Concurso em Marília nega 79% de pedidos para pontuação como pretos e índios

Marília - O Concurso para Câmara de Marília rejeita 79% dos casos de candidatos que pediram inscrição com pontuação diferenciada como pretos, pardos e índios.

O modelo de pontuação integra política de inclusão que permite cálculo diferente dos pontos que candidatos recebem.

A prova é a mesma para todos e a confirmação do benefício depende de critérios de cálculos, inclusive média de notas. Caso os habilitados tenham média acima da nota geral, não há benefício nenhum.

O edital de avaliação mostra que o concurso rejeitou 407 dos 510 pedidos de pontuação diferenciada. Os motivos incluem falta de documentação, de fotos e de imagens com os pais.

A medida ainda permite recurso para que os candidatos justifiquem qualquer das fotos ou comprovem envio. A lista final deve sair em 13 de agosto.

O concurso começou com dez vagas em oito cargos, mas teve retificação com exclusão de duas – operador de câmera e operador de vídeo -.

Os salários variam de R$ 3.015,04 a R$ 4.694,14, com jornada padrão de 40 horas semanais. Entretanto, para agente de segurança legislativa a jornada poderá ser de 12h por 36h. A função tem, inclusive, adicional de insalubridade.

Todos os servidores da Câmara de Marília recebem, também, R$ 1.102 de vale-alimentação por mês e mais R$ 1.605 de auxílio saúde.

A taxa de inscrição para os cargos que exigem ensino médio é de R$ 72 e nível superior R$ 105. Há, também, a possibilidade de isenção da taxa, os detalhes estão no edital.

O edital e mais documentos estão disponíveis na página da Vunesp.