
B.J.M., condenado em um caso de violência doméstica de grande repercussão na cidade pelas lesões no rosto da vítima, uma corretora de imóveis, recorreu ao Tribunal de Justiça para reverter a pena e mais: quer receber indenização da ex-companheira que teve nariz quebrado no caso.
A agressão repercutir depois que a vítima lançou uma vaquinha e arrecadação para financiar uma cirurgia de correção do septo. Disse que enfrentava dores e dificuldades em respirar, além dos traumas extras pela questão estética.
O caso ai completar um ano em abril. Em janeiro, decisão da terceira Vara Criminal de Marília condenou o acusado a uma pena de um ano, seis meses e 20 dias em regime aberto.
A decisão considerou laudo médico, imagens e depoimentos. O acusado confirmou ter atingido o rosto da mulher, mas ‘em movimento de braço’, que teria sido momento de defesa contra ataques da vítima.
A mulher disseque empurrou o ex-companheiro durante a discussão – o que teria acontecido enquanto ele gritava muito e já havia proferido ofensas- e que a resposta foram as agressões físicas.
As imagens mostram lesões nos dois olhos, nariz torto e inchado, joelhos feridos em queda.
Os dois viveram juntos por oito meses. O processo revela que agressão foi o ápice em um desentendimento que começou em uma festa.
Vizinhos ouviram gritos e barulho do apartamento e ajudaram a socorrer a vítima.
Em novembro do ano passado, a corretora foi à Justiça pedir indenização. E o acusado apresentou uma contestação com pedido para que ele receba a indenização por prejuízos sofridos com o caso.
Diz que a divulgação e repercussão do caso provocaram perda de emprego, repetiu a informação de que foi empurrado e que sofreu agressões que atingiram seus braços.