Marília

Condomínios têm racionamento de água; Daem não vai atender e caso pode ir à Justiça

Condomínios têm racionamento de água; Daem não vai atender e caso pode ir à Justiça Condomínios têm racionamento de água; Daem não vai atender e caso pode ir à Justiça Condomínios têm racionamento de água; Daem não vai atender e caso pode ir à Justiça Condomínios têm racionamento de água; Daem não vai atender e caso pode ir à Justiça
Condomínios têm racionamento de água; Daem não vai atender e caso pode ir à Justiça

Dois condomínios fechados de residências no bairro Altos do Palmital, na zona Norte de Marília, enfrentam crise de abastecimento de água, adotam medidas de racionamento e enfrentam a estiagem sem atendimento pelo Daem em caso que deve virar briga judicial na cidade.

Os dois empreendimentos desenvolvidos pela Rodobens foram entregues com sistema próprio de poços mas a captação de água não dá conta do consumo. Foram liberados pela prefeitura e construídos com o sistema que o Daem considera irregular.

Mensagens de moradores mostram que os condomínios devem adotar medidas de contenção de gastos e rodízio, com desligamento dos sistemas durante a madrugada e em outros períodos do dia foram dos horários de pico de consumo.

O Daem já disse aos síndicos dos dois empreendimentos que não tem responsabilidade por abastecimento em função do modelo adotado para implantação. “O sistema de água é 100% do poço de vocês, nós não temos responsabilidadee”, disse o dirigente do Daem, Marcelo de Macedo.

Já existem também discussão sobre a adoção de medidas judiciais e representação ao Ministério Público. Moradores questionam como a prefeitura autorizou a instalação dos empreendimentos sem dimensionamento de consumo, abastecimento ou usa da rede pública.

“A empresa que executou os dois empreendimentos, a Rodobens, não cumpriu exigências técnicas. Não tem reservatório nas casas. Tem mais empreendimentos em situação semelhante, quem sofre é o morador”, disse ao Giro Marília o presidente do Daem.

O departamento mantém um hidrômetro no local e cobra dos moradores 50% do consumo em função da destinação de esgoto, que é lançado na rede pública.

“O que eu disse aos síndicos: não adianta reclamar em redes sociais ou TV Tem. Eles precisam contratar empresa para rever a situação do poço deles”, disse o dirigente do Daem.

Segundo o departamento, mesmo que os condomínios pretendam refazer todo o sistema de abastecimento e entrar na rede pública, é preciso iniciar um processo que depende de análise e aprovação. “Entra conselho de engenharia e aí vamos ver qual seria a maneira.”

Marcelo de Macedo afirmou ainda que o país todo enfrenta uma crise hídrica e não tem condições de atender os condomínios considerados irregulares. “Cenário muito difícil, estiagem, não chove, lençol precisa de água. Eles precisam mudar tudo, mudar rede, colocar reservatórios nas casas.”