
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde) divulgaram uma nota conjunta em que prometem investigar todos os casos denunciados de vacinação com doses vencidas da AstraZeneca.
O comunicado destaca que os conselhos não descartam a hipótese de erros do sistema nacional de registros apontadas por prefeituras que tiveram caso relatos. É a situação de Marília, que teve 32 doses inseridas no relatório de vencidas, e outros municípios como Maringá, que aparece com 3.536 doses.
Cidades da região que ficaram fora da lista publicaram mensagens de alerta ao público para informar que não houve casos e tranquilizar público em meio à grande repercussão do estudo, produzido por dois cientistas e publicada pelo jornal Folha de São Paulo. Tupã, Vera Cruz e Garça foram alguns dos municípios a divulgar os alertas.
“Não está descartado erro do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, que desde o início da Campanha de Vacinação apresenta instabilidade no registro dos dados”, diz o comunicado.
A mensagem aponta ainda que o número de casos identificados corresponde a 0,0026% de todas as doses aplicadas no País e diz serem “necessárias ponderação e investigação quanto à aplicação das doses e preenchimento das informações”.
“Por fim, ressaltamos que todos os profissionais destacados pelos municípios para aplicação das vacinas adotam as boas práticas de vacinação, dentre as quais, a checagem do prazo de validade.”